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Estudante de medicina da Afya é finalista do 17º Prêmio Diva Montenegro da AMPE

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O estudante de Medicina do 11º período da Afya Faculdade de Ciências Médicas de Jaboatão, Felipe Melo, é um dos finalistas do 17º Prêmio Diva Montenegro de Incentivo à Pesquisa Científica realizado pela Associação Médica de Pernambuco (AMPE). O projeto, que utiliza inteligência artificial para mapear áreas endêmicas de esquistossomose em Pernambuco, é uma das iniciativas mais inovadoras da competição e promete impactar positivamente a forma como a doença é abordada nas áreas mais afetadas do estado. A cerimônia acontece nesta sexta (04), às 20h, na sede da Associação Médica de Pernambuco (AMPE).

Em entrevista, Felipe compartilhou como a ideia de submeter o trabalho ao prêmio surgiu. “Quando o projeto começou a ganhar forma, percebi que não era só um bom exercício acadêmico – era uma ideia com potencial de impacto real. Com a orientação do professor Antônio Sérgio e da professora Conceição, resolvemos dar um passo a mais e submetê-lo ao 17º Prêmio Diva Montenegro da AMPE.”, explica.

 

A Conexão entre tecnologia e saúde pública

O trabalho do futuro médico é um exemplo de como a tecnologia pode ser aplicada na saúde pública para melhorar o diagnóstico e o controle de doenças. O protótipo do aplicativo desenvolvido pelo estudante usa inteligência artificial para mapear áreas endêmicas de esquistossomose no estado de Pernambuco, uma doença negligenciada que afeta principalmente populações em áreas rurais e periféricas. A pesquisa se baseou em dados do DATASUS e fez uso de algoritmos como Random Forest e redes neurais.

A escolha do tema também tem um toque pessoal. Felipe revelou que seu pai enfrentou a esquistossomose, e crescer ouvindo sobre essa realidade foi um motivador para sua escolha. “Meu pai enfrentou a esquistossomose, e cresci escutando sobre essa realidade dentro de casa. Meus pais vieram do interior e não tiveram acesso à escola. Hoje, como egresso da escola pública e bolsista do programa Mais Médicos, poder aplicar tecnologia para enfrentar justamente essa doença tem um simbolismo muito forte. É como se ciência e afetos e encontrassem em uma mesma entrega”, afirmou.

O impacto do reconhecimento e a responsabilidade com a pesquisa

Ser finalista do Prêmio Diva Montenegro é uma conquista significativa, e Felipe compartilhou como recebeu a notícia: “Foi uma alegria massa! Mas também um lembrete de que a gente pode chegar longe com uma boa ideia, bons mentores e muita insistência. Foi um reconhecimento que me trouxe orgulho, mas também reforçou a responsabilidade com o que construímos.”

Para ele, o reconhecimento vem como um incentivo para continuar sua trajetória de pesquisa. “Ver uma ideia simples, mas potente, ser reconhecida dessa forma reforça que vale a pena insistir, mesmo em condições adversas. Isso me encoraja a continuar buscando pontes entre a ciência, a prática médica e as realidades invisibilizadas.”

Da iniciação científica à transformação social

A trajetória científica do estudante começou de forma inesperada. “Quando entrei na Afya e mergulhei na iniciação científica, antes parecia algo distante para mim, mas percebi que era possível, e produzir conhecimento como este é uma forma de devolver algo à sociedade. Desde então, a pesquisa tem sido uma forma de unir minhas raízes com o desejo de transformação”, reflete.

Para ele, essa indicação à final do Prêmio Diva Montenegro da Associação Médica de Pernambuco (AMPE) já é uma conquista, e que o encoraja a continuar buscando em sua vida profissional, que já se aproxima, unir ciência, prática médica e as realidades invisibilizadas.

Com a experiência acumulada ao longo do desenvolvimento do projeto, Felipe Melo já vislumbra o impacto que sua pesquisa pode ter na prática médica. “O mais especial é saber que tudo o que foi construído ali não fica restrito à pesquisa: esses conhecimentos vão me acompanhar na prática médica, principalmente no atendimento a populações negligenciadas”, destaca.

 

O futuro do projeto e o impacto na prática médica

Para ele, a junção de tecnologia e saúde coletiva tem um grande potencial para transformar a realidade das comunidades mais afetadas por doenças como a esquistossomose, que ainda representam um grande desafio para a saúde pública no Brasil.

À medida que avança em sua carreira, o estudante continua a demonstrar um compromisso profundo com a pesquisa científica e com a busca por soluções inovadoras para os problemas de saúde que afetam as populações mais vulneráveis. Ele é um exemplo de como a persistência, o trabalho em equipe e a paixão pela medicina e pela ciência podem levar a resultados que vão muito além dos limites da sala de aula.

É com imenso orgulho que a Afya Faculdade de Ciências Médicas parabeniza o estudante do 11º período de Medicina, Felipe Melo, pela sua indicação à final do prestigiado Prêmio Diva Montenegro de Incentivo à Pesquisa. Estendemos os parabéns e o reconhecimento aos seus orientadores, o professor Dr. Antônio Sérgio e a professora Conceição Oliveira.

 

Editorial

É com imenso orgulho que a Afya Faculdade de Ciências Médicas parabeniza o estudante do 11º período de Medicina, Felipe Melo, pela sua indicação à final do prestigiado 17º Prêmio Diva Montenegro de Incentivo à Pesquisa. Estendemos os parabéns e o reconhecimento aos seus orientadores, o professor Dr. Antônio Sérgio e a professora Conceição Oliveira.

Este reconhecimento reflete não apenas o talento e a dedicação excepcionais do estudante, mas também a excelência acadêmica que a Afya se empenha em cultivar em seus alunos. A instituição, sempre comprometida com o avanço do conhecimento e a inovação no campo da saúde, tem como um dos pilares o incentivo à pesquisa científica, que é essencial para a formação de médicos e profissionais capacitados a transformar a realidade do nosso sistema de saúde. Este é, sem dúvidas, motivo de grande orgulho para toda a comunidade acadêmica da Afya, que segue acompanhando com entusiasmo o potencial e as futuras realizações desse talentoso futuro médico.